Definição

Light Steel Framing é uma designação utilizada internacionalmente para descrever um sistema construtivo que utiliza o aço galvanizado como principal elemento estrutural. 

São estruturas que não utilizam tijolo ou cimento, sendo que o concreto é apenas empregue nas fundações.

O termo light também lembra que não é necessário utilizar equipamentos e maquinaria pesada na construção. Também ressalta a flexibilidade, dado que permite qualquer tipo de acabamento exterior e interior. 

Este sistema é amplamente utilizado em países como EUA, Japão, Canadá, Argentina, Chile e continente Europeu, devido às diversas vantagens que oferece. 

O sistema Light Steel Framing é caracterizado por um esqueleto estrutural leve composto por perfis de aço galvanizado, que trabalham em conjunto para sustentação da construção. 
Este esqueleto é complementado por revestimentos em placas externas e internas, isolamentos termo-acústicos e forros.

Em conjunto com os demais subsistemas da obra, o Light Steel Framing gera edificações com aspecto final semelhante ao da construção convencional, porém integra tecnologia, resistência e sustentabilidade. 

O sistema Light Steel Framing é capaz de atender quaisquer necessidades arquitetônicas, por isso seu emprego é possível em diversos tipos de edificações: casa, prédios (até 4 pavimentos), galpões, fachadas, escolas, hospitais, lojas, mezaninos e outros.




Soluções energeticamente eficientes – aço reciclável - construções à seco


Impactos ambientais reduzidos

Seguro

Econômico

Rápido

Inovador

Redução do desperdício

Utilização eficiente de recursos

Resistência e durabilidade ( garantia de 300 anos )

Colunas, vigas, treliças, paredes internas e externas, coberturas e mezaninos. 



Testado e aprovado nos EUA / Europa há mais de 200 anos e agora também no Brasil.


Financiamento aprovado e certificado pela Caixa Econômica Federal.




SISTEMA CONSTRUTIVO UTILIZANDO PERFIS ESTRUTURAIS FORMADOS A FRIO DE AÇOS REVESTIDOS ( STEEL FRAMING ) 




REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMOS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA 




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SISTEMA CONSTRUTIVO UTILIZANDO PERFIS ESTRUTURAIS 
FORMADOS A FRIO DE AÇO REVESTIDOS 
( STEEL FRAMING ) 
REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMOS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA 


Apresentação 


Este documento resultou da iniciativa CBCA -Centro Brasileiro da Construção em 
Aço, com o apoio do IBS -Instituto Brasileiro de Siderurgia , para consolidar o 
conhecimento sobre projeto, especificação de materiais e componentes, e 
execução de edificações com o sistema construtivo conhecido internacionalmente 
como "Steel Framing". 


Buscou-se constituir, em parceria com a CAIXA -Caixa Econômica Federal e o 
SINDUSCON-SP, um grupo de trabalho envolvendo representantes de 
instituições, empresas fabricantes e construtoras diretamente relacionadas ao 
tema, com o objetivo de gerar um documento efetivamente aplicável. 


O principal objetivo do grupo de trabalho foi o de fornecer subsídios suficientes 
para o estabelecimento de critérios de análise de solicitação de financiamento 
para a construção de edificações com este sistema e, desta forma, possibilitar a 
incorporação do "Steel Framing" como mais uma alternativa construtiva dentre 
aquelas usualmente utilizadas nos empreendimentos habitacionais financiados 
pela CAIXA. 


Por solicitação da CAIXA, neste primeiro momento e buscando uma maior 
familiaridade dos futuros mutuários com o sistema Steel Framing, optou-se pelo 
estabelecimento de critérios e requisitos mais próximos aos processos 
construtivos tradicionais que, gradualmente, serão flexibilizados de modo a 
possibilitar a exploração de um maior número de componentes de forma a utilizar 
toda a sua potencialidade. 


O documento que se apresenta é resultante de um amplo trabalho de 
levantamento bibliográfico, incorporação de conhecimento técnico de todos os 
participantes e da experiência de emprego do sistema no Brasil e em outros 
países onde ele já vem sendo executado há mais de 20 anos. 


A lista dos participantes deste Grupo de Trabalho está relacionada no item 12.1 
Ficha Técnica. 


Agradecemos a todos que de alguma forma contribuíram para que este trabalho 
pudesse ser realizado. 


São Paulo, 01 de Agosto de 2003 


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FORMADOS A FRIO DE AÇO REVESTIDOS 
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REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMOS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA 


ÍNDICE 


1. INTRODUÇÃO................................................................................................5 
2. OBJETIVO......................................................................................................5 
3. LIMITAÇÕES PARA EMPREGO DO SISTEMA ............................................5 
4. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA...............................................................6 
4.1. Caracterização do Sistema Construtivo em Steel Framing....................6 
5. EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO DO SISTEMA ..........................................8 
5.1. Desempenho Estrutural..........................................................................8 
5.2. Comportamento estrutural da parede...................................................8 
5.2.1. Cargas de Ocupação ..............................................................................8 
5.3. Segurança ao Fogo...............................................................................10 
5.4. Estanqueidade a água ..........................................................................10 
5.5. Conforto Térmico..................................................................................13 
5.5.1. Critério de desempenho.......................................................................13 
5.6. Conforto Acústico.................................................................................13 
5.7. Durabilidade ..........................................................................................14 
6. COMPONENTES DO SISTEMA...................................................................14 
6.1. Perfis estruturais formados a frio de aço zincado................................14 
6.1.1. Características do aço..........................................................................14 
6.1.2. Revestimento das chapas de aço........................................................14 
7. Especificações dos Perfis..........................................................................15 
7.1. Perfil Estrutural ........................................................................................15 
7.2. Perfis não estruturais ..............................................................................15 
7.3. Limite de Escoamento dos perfis de aço zincado ................................15 
7.4. Dimensões Físicas...................................................................................15 
7.5. Espessura do material dos perfis...........................................................17 
7.6. Exigências de Desempenho dos Perfis de aço.....................................18 
7.6.1. Segurança Estrutural............................................................................18 
7.6.2. Segurança ao Fogo...............................................................................18 
7.7. Durabilidade .............................................................................................18 
Propriedades do Zinco....................................................................................19 
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FORMADOS A FRIO DE AÇO REVESTIDOS 
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REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMOS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA 


7.8. Exigências para o dimensionamento dos Perfis de aço (Projeto 
Estrutural).........................................................................................................19 
7.9. Ligação do Aço a outros Materiais -Elementos de Fixação ...........20 
7.10. Incompatibilidade com outros metais.................................................20 
7.11.Exigências para os demais materiais componentes do Sistema 
Construtivo em Steel Framing........................................................................20 


7.12. Projetos complementares....................................................................21 
7.13. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas ......................21 
7.14. Exigências de Execução da Obra – Instruções de montagem .........21 
7.15. Manutenção e Reformas ......................................................................21 
8. GARANTIAS E RESPONSABILIDADES.....................................................22 
8.1. Da Construtora.........................................................................................22 
8.2. Do Fabricante dos Perfis de aço da Estrutura ......................................22 
8.3. Dos Fabricantes dos demais Materiais componentes do Sistema 
Construtivo em Steel Framing.......................................................................23 
9. VALIDADE DESTE DOCUMENTO ..............................................................23 
10. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ................................................................23 
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................24 
12. FICHA TÉCNICA, GLOSSÁRIO .................................................................25 
12.1. Ficha Técnica..........................................................................................25 
12.2. Glossário .................................................................................................26 
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................27 
14. RELAÇÃO DE NORMAS CITADAS NESTE DOCUMENTO....................27 
Anexo 1 -Termo de adesão e Responsabilidade para Edificações Habitacionais 
Construídas no Sistema Construtivo Utilizando Perfis Estruturais Formados a Frio 
de Aços Revestidos -Steel Framing – Construtora – ( Modelo ) 


Anexo 2 -Termo de adesão e Responsabilidade para Edificações Habitacionais 
Construídas no Sistema Construtivo Utilizando Perfis Estruturais Formados a Frio 
de Aços Revestidos -Steel Framing -Fabricante dos Perfis de Aço da Estrutura ( 
Modelo ) 


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1. INTRODUÇÃO 
A utilização de estruturas de aço na construção civil pode ocorrer em duas formas: 


a) 
como elemento estrutural, na função de pilar, viga, laje ou estrutura de 
cobertura. 


b) 
como sistema construtivo, por exemplo: Sistema Construtivo Utilizando 
Perfis Estruturais Formados a Frio de Aços Revestidos, também 
conhecido como Steel Framing; 


Quando utilizadas somente como pilar, viga, laje ou estrutura de cobertura, devem 
ser seguidos os procedimentos definidos no documento: 


“Edificações Habitacionais Convencionais Estruturadas em Aço: 
Requisitos e Critérios Mínimos para Financiamento pela Caixa”, disponível no 
site da Caixa Econômica Federal (http://www1.caixa.gov.br/download/index.asp), 
seção: Inovações Tecnológicas -Estruturas de Aço. 




Quando utilizada como sistema construtivo ou componentes autoportantes, sua 
utilização deve seguir os requisitos e critérios estabelecidos para todo o sistema 
em questão. 


2. OBJETIVO 
O presente documento, inclusive seus anexos, tem por finalidade 
estabelecer os requisitos e condições mínimos para financiamento pela 
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL de empreendimentos com o SISTEMA 
CONSTRUTIVO UTILIZANDO PERFIS ESTRUTURAIS FORMADOS A 
FRIO DE AÇOS REVESTIDOS, conhecido comercialmente como Steel 
Frame ou Steel Framing. 


3. LIMITAÇÕES PARA EMPREGO DO SISTEMA 
A utilização do Sistema Construtivo objeto deste documento será 
permitida somente para edificações com até 4 (quatro) pavimentos. 


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4. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA 
4.1.Caracterização do Sistema Construtivo em Steel Framing 


Apesar do repertório de soluções e materiais utilizados no sistema Steel 
Framing ser bastante variado, para as construções objeto de financiamento 
pela CAIXA, deverão ser consideradas algumas restrições, conforme 
estabelecido neste documento. 


O Sistema Construtivo em Steel Framing, conforme descrição e desenho 
apresentado na Figura 1 (pag. 7), utiliza como base a estrutura de perfis leves 
de aço zincado por imersão a quente ou por eletrodeposição e formados a frio, 
unidos principalmente por parafusos autobrocantes e pinos especiais, 
formando painéis de paredes e estrutura de laje e cobertura, compondo um 
conjunto autoportante, apto a receber os esforços solicitados pelas edificações. 


Os perfis de aço zincado substituem as vigas e pilares de concreto. 
Associados a certos elementos de vedação, substituem também as paredes 
em alvenaria de bloco de concreto, cerâmico e tijolos de barro. 
Estas vedações podem ser: 




A. placa de gesso acartonado para paredes internas; 
B. tela expandida de aço zincado com argamassa projetada, para paredes 
internas e externas. 
C. chapa de OSB com barreira de vapor e tela de poliester aplicadas sobre 
ela, e revestida com argamassa projetada, para paredes internas e 
externas; 
D. placa 
cimentícia revestida com argamassa projetada ou outros 
revestimentos convencionais de cobertura, para paredes internas e 
externas. 
Os pisos dos pavimentos superiores e cobertura devem ser feitos utilizando 
concreto aplicado sobre a forma-laje incorporada de aço, conhecida como 
"steel-deck", em lajes pré-moldadas de concreto. 


Para a cobertura deverão ser consideradas apenas a utilização de telhas 
cerâmicas, de concreto, metálicas e de cimento reforçado por fios sintéticos. 


Por sua versatilidade o sistema Steel Framing pode ser utilizado para a 
construção de tipologias diversificadas. 


As redes de instalações hidráulica e elétrica são incorporadas através de 
aberturas na estrutura composta de perfis de aço zincado, agilizando os 
trabalhos de instalação. 


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A condição termo-acústica é garantida pela câmara de ar interna das paredes, 
e, de acordo com as necessidades indicadas em projeto, por mantas térmicas, 
impermeabilizantes e grelhas de ventilação da cobertura, promovendo conforto 
ambiental adequado às necessidades do projeto. 
No Sistema Construtivo em Steel Framing, os elementos estruturais estão 
interligados entre si desde o nível de piso até a estrutura do telhado e 
perfeitamente alinhados, formando um conjunto monolítico leve e resistente, 
conforme esquema da figura 1. 
Figura 1. Desenho esquemático do Sistema Steel Framing. 
A figura 1 apresenta uma construção que utiliza como cobertura telhas cerâmicas 
ou de concreto e perfis de aço zincado tipo cartola como ripas. Podem também ser 
utilizadas as telhas metálicas ou de cimento reforçado por fios sintéticos. 
O piso do térreo é uma laje convencional e o piso do 1º pavimento e sotão utilizam 
a forma-laje incorporada de aço, conhecida como "steel-deck". 
Nota: Na construção do sistema Steel Framing, existem paredes estruturais e 
paredes não estruturais. Somente as paredes não estruturais podem ser 
alteradas, relocadas ou mesmo eliminadas, em caso de reforma. As paredes 
estruturais não podem ser alteradas. 
VEDOS EXTERNOS 
ARGAMASSA ARMADA

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5. EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO DO SISTEMA 
5.1.Desempenho Estrutural 


• Solicitações resultantes do peso próprio, cargas estáticas de ocupação, ação do 
vento e outras cargas acidentais. – Deverá ser atendida a norma NBR 8800 Projeto 
e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos estados limites) 
e a NBR 14762 -Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis 
formados a frio -Procedimento – Deverão ser atendidas, entre outras, as normas 
citadas no item 6.1.2. 
5.2.Comportamento estrutural da parede 


As paredes devem atender aos requisitos de desempenho estrutural exigidos pelo 
documento Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de 
interesse social – IPT -Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São 
Paulo S/A (s.d.) ou as Normas Brasileiras existentes sobre o tema. 


5.2.1. Cargas de Ocupação 

Peças suspensas 
As paredes internas e externas devem resistir a uma carga vertical excêntrica de 
784N (80 kgf), ou carga equivalente a 2 vezes a carga a ser transmitida pela peça 
suspensa, sem que ocorram: 
a) dhi > h/500, em que h é a altura da parede; 
b) dhr > h/2000, em que h é a altura da parede; 
c) arrancamento dos fixadores, rupturas, fissuras ou escamações nas regiões de 
transmissão da carga; pequenas indentações ou amassamentos são todavia 
aceitas; 
d) qualquer dano fora da região de aplicação da carga, em qualquer face da 
parede. 





Interface com portas 
As portas, devidamente fixadas aos montantes, deverão resistir às seguintes 
solicitações: 
a) dez operações de fechamento brusco de acordo com o procedimento da 


NBR 8054 (1983); 
A aceitação será feita segundo os critérios estabelecidos pelo documento 


Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de interesse 
social – IPT (s.d.), que estabelece que após a realização do ensaio de 
fechamento brusco “o componente não deve apresentar quaisquer danos, tais 
como rupturas, fissurações, destacamentos no encontro com o marco, 
cisalhamento nas regiões de solidarização do marco, destacamentos em juntas 
entre painéis, ...”; 


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b) um impacto de corpo mole de 240J aplicado no centro geométrico da folha de 
porta de acordo com o procedimento da NBR 8051 (1983). 
A aceitação será feita segundo os critérios estabelecidos pelo documento 


Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de interesse 
social – IPT (s.d.), que estabelece que após a realização do ensaio de impacto de 
corpo mole “não deve haver descolamento ou arrancamento do marco, nem 
ruptura ou perda de estabilidade da parede. Admite-se, no contorno do marco, a 
ocorrência de danos localizados, tais como fissurações e estilhaçamentos”. 



Cargas concentradas em pisos 
Sob ação de 3 cargas verticais concentradas, cada uma com intensidade de 980 N 
(100kgf), o piso não deve apresentar: 


-ruptura, fissuração, estilhaçamento ou qualquer outro dano; 


-em caso de pisos suspensos, flechas superiores a : 1/500 (pisos constituídos 
ou revestidos com material rígido) ou 1/300 (pisos constituídos ou revestidos 
com material flexível). 


Impactos de corpo mole em pisos 


Energia de 
impacto (J) 
Deslocamento máximo 
Exigências / Observações 
dvi dvf 
120 --sem nenhum dano 
240 1/300* -sem nenhum dano 
240 --sem nenhum dano 
240 -1/900* sem nenhum dano 
360 --sem nenhum dano 
480 ** --admitidas fissuras, 
escamações e outros danos 
720 ** --admitidas fissuras, 
escamações e outros danos 


( * ) somente para pisos suspensos 
( ** ) Impactos de segurança: não se admite ruptura ou perda de estabilidade 
Ref. Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de interesse social – IPT 


Impacto de corpo duro em paredes, pisos e coberturas 


Componentes 
Impactos 
Paredes Externas 
Paredes 
internas 
Pisos 
internos 
Telhados/ 
coberturas 
face 
externa 
face 
interna 
Impacto de 
utilização ( J ) 3,75 2,50 2,50 5,00 -
Impacto de 
segurança ( J ) 20 10 10 25 1 


Ref. Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de interesse social – IPT 


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5.3.Segurança ao Fogo 


• Resistência ao fogo 
O projeto de segurança a fogo deve seguir o que prescrevem as normas 
brasileiras citadas em 7.6.2. 


• Propagação superficial de chamas 
Divisórias internas ou face interna de fachada deverão estar em acordo com a 
norma NBR 9442 -Materiais de construção -Determinação do índice de 
propagação superficial de chama pelo método do painel radiante 


Elemento construtivo Índices máximos de propagação superficial de chamas 
Cozinhas Outros locais dentro 
das habitações 
Outros locais fora das 
habitações 
Paredes 75 150 25 


· Densidade ótica de fumaça 
Elemento Construtivo Densidade ótica da fumaça máxima 
cozinhas Outros locais de uso privativo ou comum das 
habitações 
Divisórias internas 450 450 


5.4.Estanqueidade a água 


• Fundações 
As fundações da habitação não devem permitir a passagem de umidade do solo 
para a superestrutura, ou seja, para paredes e pisos. 


Deverão ser consideradas as diretrizes estabelecidas pelas normas NBR 12190 Seleção 
da Impermeabilização, NBR 9575 -Projeto de Impermeabilização e NBR 
9574 -Execução da Impermeabilização. 


• Fachadas 
Critério 1 


Para as condições de exposição indicadas na tabela 2.1 (pag.12), as janelas da 
edificação devem permanecer totalmente estanques, ou seja, não apresentar 
vazamentos, escorrimentos ou qualquer forma de infiltração de água. 


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Critério 2 


Para as condições de exposição indicadas na tabela 2.2 (pag.13), as janelas da 
edificação não devem propiciar penetração de água que implique em escorrimento 
pela parede. 
Toleram-se infiltrações que se restrinjam ao corpo da janela, formação de gotas de 
água aderentes, etc. 
Observações: 
a) para habitações térreas com coberturas formando beiral (pelo menos 50cm de 
projeção), a pressão do ensaio pode ser reduzida em um patamar; 
b) janelas abrigadas (localizadas em terraços, etc.) estão isentas dessa exigência; 
c) relativamente as condições de estanqueidade nos encontros das janelas com 
as paredes, veja observações relativas ao critério 3. 




Critério 3 


Para as condições indicadas na tabela 2.3 (pag.13), após 7 horas de exposição, 
as paredes das fachadas não devem permitir penetração de água que redunde em 
escorrimento ou formação de gotas aderentes. Tolera-se o aparecimento de 
manchas de umidade na face oposta à incidência da água, desde que a soma das 
áreas das manchas não ultrapasse 5% da área do corpo de prova submetido à 
aspersão de água. 
Observação: 
a) para habitações térreas com coberturas formando beiral (pelo menos 50cm de 
projeção), a pressão de ensaio pode ser reduzida em um patamar. Nestas 
condições para edificações localizadas na região I, o ensaio é executado somente 
com a aspersão de água. 


Critério 4 


A face interna das paredes de fachada diretamente em contato com áreas 
molháveis da edificação, tais como banheiros, cozinhas e lavanderias, não devem 
possibilitar infiltração de água. Quando a parede for submetida a presença de 
água durante 24 horas seguidas, a quantidade de água que penetrar na parede 
não deve exceder a 3cm³ em uma área de 34cm x 16cm. 


Critério 5 


A implantação da unidade no terreno e as obras de proteção no entorno da 
construção (calçadas, drenos etc), devem evitar o acumulo de água nas bases das 
fachadas da habitação. 


• Divisórias internas 
Paredes internas em contato com áreas molháveis da edificação, tais como 
banheiros, cozinhas e lavanderias, não devem possibilitar infiltração de água 
através de suas faces. Quando a parede for submetida a presença de água 
durante 24 horas seguidas, a quantidade de água que penetrar na parede não 
deve ser superior a 3cm³ numa área com 34cm x 16cm. 
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• Pisos 
Critério 1 


Os pisos laváveis não devem permitir infiltração de água em sua superfícies e nos 
encontros com as paredes que os delimitam. Em presença de uma lamina de água 
com altura de 10mm (no ponto mais alto do piso), não devem ocorrer, após 24 
horas de exposição, infiltrações que superem 300 cm³ de água por m² de piso (em 
projeção). 


Critério 2 


Os pisos em contato com o solo devem ser estanques a água, considerando-se a 
máxima altura do lençol freático prevista para o local da obra. 


• Cobertura 
Critério 1 


As lajes de cobertura não devem apresentar sinais de umidade em suas faces 
inferiores, quando sujeitas durante 24 horas consecutivas a lamina de água com 
altura de 15mm. 


Critério 2 


Para as condições de exposição indicadas na tabela 2.2 (pág. 13), os telhados da 
edificação não devem propiciar penetração de água que implique em gotejamento 
ou escorrimento. 
Toleram-se apenas manchas de umidade nas faces inferiores das telhas e 
formação de gotas aderentes ao material. 


Critério 3 


Considerando-se as máximas precipitações possíveis de ocorrer no local da obra, 
as coberturas devem ter seus projetos de drenagem de água de acordo com a 
NBR 10844 -Instalações prediais de águas pluviais. 


Tabela 2.1 


Região do Brasil onde se 
localiza a edificação ( * ) 
Condições de exposição 
Pressão estática ( Pa ) Vazão de água 
I 10 
4,0 l /m² / min. 
II 20 
III 30 
IV 40 
V 50 


Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de interesse social – IPT -conforme mapa da pág. 29 


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Tabela 2.2 


Região do Brasil onde se 
localiza a edificação ( * ) 
Condições de exposição 
Pressão estática ( Pa ) Vazão de água 
I 30 
4,0 l /m² / min. 
II 40 
III 60 
IV 70 
V 90 


Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de interesse social – IPT -conforme mapa da pág. 29 


Tabela 2.3 


Região do Brasil onde se 
localiza a edificação ( * ) 
Condições de exposição 
Pressão estática ( Pa ) Vazão de água 
I 10 
3,0 l /m² / min. 
II 20 
III 30 
IV 40 
V 50 


Critérios mínimos de desempenho para habitações térreas de interesse social – IPT -conforme mapa da pág. 31 


Ref. IPT -Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S/A 


5.5.Conforto Térmico 


5.5.1. Critério de desempenho 
A edificação deve atender aos requisitos de desempenho de conforto térmico 
exigidos pelo documento Critérios mínimos de desempenho para habitações 
térreas de interesse social – IPT (sd) ou as normas brasileiras existentes sobre o 
tema. 


5.6.Conforto Acústico 


As paredes interiores à unidade devem ter desempenho acústico igual ou superior 
a Rw = 38 dB, tomando-se como base ensaio realizado em parede de alvenaria de 
blocos cerâmicos vazados com, no mínimo, 9,0 cm de espessura, argamassa de 
assentamento horizontal e vertical e revestida de argamassa com 1,5 cm de 
espessura de cada lado. 
Para paredes entre unidades distintas e entre unidades e áreas comuns seleciona-
se o desempenho mais adequado, tomando-se como base os seguintes níveis: 
Nível mínimo: Rw = 45 dB. 
Ou conforme as normas brasileiras existentes sobre o tema. 


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REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMOS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA 


5.7.Durabilidade 


A durabilidade do sistema como um todo será assegurada pelo atendimento de 
todas as condições de especificação e desempenho definidas neste documento 
para todos os componentes, de acordo com suas respectivas normas técnicas. 


Caso venham a ser definidos requisitos de durabilidade para os sistemas 
construtivos em normas brasileiras de desempenho, os mesmos deverão ser 
atendidos simultaneamente aos requisitos de desempenho dos componentes. 


6. COMPONENTES DO SISTEMA 
6.1.Perfis estruturais formados a frio de aço zincado 


6.1.1. Características do aço 
Os aços utilizados na fabricação dos perfis devem ser obtidos através do 
processo de imersão a quente ou por eletrodeposição, podendo ser do tipo 
revestidos com zinco ou liga alumínio-zinco, e portanto, resistentes à corrosão 
atmosférica. 
Caso seja usado o sistema convencional viga-pilar de aço, em conjugação com o 
Sistema Construtivo em Steel Framing, deverão ser também consideradas as 
normas específicas conforme o documento da CAIXA -“Edificações Habitacionais 
Convencionais Estruturadas em Aço: Requisitos e Critérios Mínimos para 
Financiamento pela Caixa “,disponível no site da Caixa Econômica Federal 
(http://www1.caixa.gov.br/download/index.asp), seção: Inovações Tecnológicas Estruturas 
de Aço. 


6.1.2. Revestimento das chapas de aço 
Os perfis de aço deverão ser constituídos de chapas de aço zincado pelo 
processo contínuo de imersão a quente ou eletrodeposição com massa mínima de 
revestimento metálico de acordo com os valores indicados na tabela 1, a seguir; 
Podem ser utilizados revestimentos metálicos diferentes dos indicados na tabela 
1, desde que a massa de revestimento correspondente comprove a durabilidade 
compatível ao processo zincado por imersão a quente ou eletrodeposição. 


Tabela 1 
Revestimento mínimo 


Aplicação Classe da chapa 
Massa mínima* 
do Revestimento 
Referência normativa 
Perfil estrutural Zincada 180 g/m² 
NBR 7013 
NBR 10735 
Perfil estrutural Revestida com Al-Zn 150 g/m² NM 86 


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FORMADOS A FRIO DE AÇO REVESTIDOS 
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Em ambientes marinhos (distâncias < 1.000 m da orla marítima), deverá ser 
utilizada camada de revestimento mais espessa ( revestimento 260 g/m² ) ou 
revestimento em liga Al-Zn de 150 g/m². 


Para os perfis não estruturais de paredes divisórias deverá ser consultado o 
documento " Paredes de Gesso Acartonado -Requisítos mínimos para 
Financiamento pela CAIXA ", disponível no site da Caixa Econômica Federal 
(http://www1.caixa.gov.br/download/index.asp), seção: Inovações Tecnológicas Manual 
de Gesso Acartonado. 


* NOTA: A massa mínima refere-se ao total nas duas faces – média do ensaio triplo e sua 
determinação deve ser conforme a norma NM 278:2002 (Determinação da Massa de 
Zinco no Revestimento de Chapas e Tubos de Aço Galvanizado ou Eletrogalvanizado). 
7. ESPECIFICAÇÕES DOS PERFIS 
7.1.Perfil Estrutural 


Para a especificação do aço dos perfis devem ser seguidas as seguintes normas : 


• 
NBR 10735 Chapa de aço de alta resistência zincada continuamente por 
imersão à quente 
• 
NBR 7013 Chapas de aço-carbono zincadas por imersão a quente – 
requisitos gerais 
• 
NM 86 Chapas de aço lisas revestidas com liga alumínio-zinco pelo 
processo contínuo de imersão a quente – qualidade comercial, 
perfilação e estampagem 
• 
NBR 7008 Chapas de aço-carbono zincadas pelo processo contínuo de 
imersão a quente 
7.2.Perfis não estruturais 


Para especificação dos perfis não estruturais deverá ser consultado o documento 
" Paredes de Gesso Acartonado -Requisítos mínimos para Financiamento 
pela CAIXA", disponível no site da Caixa Econômica Federal 
(http://www1.caixa.gov.br/download/index.asp), seção: Inovações Tecnológicas Manual 
de Gesso Acartonado. 


7.3.Limite de Escoamento dos perfis de aço zincado 


O limite de escoamento dos perfis de aço zincado , determinado de acordo com a 
norma NBR 6673, não deve ser inferior a 230 MPa. 


7.4.Dimensões Físicas 


Os perfis estruturais devem ter a conformação (geometria) de acordo com a figura 
2 e tabela 2, de acordo com a NBR 6355. 


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U simples U enrijecido Cartola 
GUIA MONTANTE e TERÇAS RIPAS 


Fig. 2. Perfis típicos para uso em Steel Framing -“U enrijecido” , “U simples” e 
cartola (nomenclatura para Steel Framing e segundo a NBR 6355) 
Nota : 


Elementos com diferentes geometrias poderão ser utilizados desde que tenham 
comprovado tecnicamente o seu desempenho em uso e estar de acordo com as 
normas prescritas acima. 


As tolerâncias dimensionais deverão estar de acordo com a NBR 6355. 


Tabela 2 -Dimensões nominais usuais de perfis de aço. 
(conforme NBR 6355) 


DIMENSÕES DESIGNAÇÃO 
LARGURA 
DA ALMA 
ou ABA 
LARGURA 
DA MESA 
ou ABA 
LARGURA DO 
ENRIJECEDOR 
DE BORDA 
mm mm mm mm 
90 x 40 Montante 90 40 12 
140 x 40 Montante 140 40 12 
200 x 40 Montante 200 40 12 
250 x 40 Montante 250 40 12 
300 x 40 Montante 300 40 12 
90 x 40 guia 92 38 -
140 x 40 guia 142 38 -
200 x 40 guia 202 38 -
250 x 40 guia 252 38 -
300 x 40 guia 302 38 -
L150x40 Cantoneira de abas 
desiguais 150 40 -
L200x40 Cantoneira de abas 
desiguais 200 40 -
L250x40 Cantoneira de abas 
desiguais 250 40 -
20 X 30 CARTOLA 30 20 12 


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Tabela 3 -Correspondências de perfis 


Estados BRASIL 
Unidos ( USA) Steel Frames NBR 6355 
350S162 M90x40 U 90 x 40 x t 
550S162 M140x40 U 140 x 40 x t 
800S162 M200x40 U 200 x 40 x t 
1000S162 M250x40 U 250 x 40 x t 
1200S162 M300x40 U 300 x 40 x t 
600L150 L150x40 -
800L150 L200x40 -
1000L150 L250x40 -


M90x40 


M : montante 
90: altura da alma 
40: largura da mesa 
L150x40 


L : cantoneira de abas desiguais 
150: largura da aba maior 
40: largura da aba menor 
7.5.Espessura do material dos perfis 


Os perfis deverão ter espessura mínima conforme tabela 4. 


Tabela 4: Espessura mínima dos perfis estruturais 


ESPESSURA MÍNIMA ( * ) (mm.) 
Sem 
revestimento 
(mm) 
Com 
revestimento de 
180 g/m² 
Com revestimento de 
260 g/m² 
0,91 0,93 0,95 
1,21 1,23 1,25 
1,51 1,53 1,55 
1,91 1,93 1,95 
2,26 2,28 2,30 
2,61 / 2,66 2,63 / 2,68 2,65 / 2,70 


NOTAS: 


1. Tolerâncias conforme NBR 6355 
2. As espessuras das chapas constantes da tabela são ilustrativas. Outras espessuras, 
como 0,65, dos perfis cartola utilizados como ripas ou espessuras maiores que 2,70 
também poderão ser utilizadas, conforme NBR 6355. 
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7.6.Exigências de Desempenho dos Perfis de aço 


Para que a construção com o Sistema Construtivo em Steel Framing cumpra 
adequadamente as funções para a qual foi projetada e construída, deverá atender, 
entre outros, a critérios de desempenho relacionados aos seguintes requisitos: 


· Segurança Estrutural 
· Segurança ao Fogo 
· Ligação do Aço a Outros Materiais 
7.6.1. Segurança Estrutural 
As estruturas de aço devem atender aos critérios de segurança da NBR 8681 – 
Ações e Segurança nas Estruturas. As ações consideradas no projeto estrutural 
devem ser determinadas com base nas seguintes normas brasileiras: 


· NBR 6120 Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações 
· NBR 6123 Forças Devidas ao Vento em Edificações 
7.6.2. Segurança ao Fogo 
As edificações devem obedecer as exigências de acordo com as normas a seguir: 


• 
NBR 14432:2001 Exigências de Resistência ao Fogo de Elementos 
Construtivos de Edificações. 
• 
NBR 5628:1980 Componentes construtivos estruturais determinação da 
resistência ao fogo. 
· NBR 9077:1993 
Saídas de emergência em edifícios -Procedimento. 
• 
NBR 10636:1989 Paredes e divisórias sem função estrutural. 
Determinação da resistência ao fogo. Método de ensaio. 
Os requisitos relativos à segurança ao fogo estão baseadas em normas ABNT. As 
exigências do Corpo de Bombeiros de cada estado poderão ser avaliadas em 
cada localidade em que o Sistema Construtivo em Steel Framing seja utilizado. 


7.7.Durabilidade 


A durabilidade dos perfis de aço zincados depende do tempo de exposição do 
material à umidade e da composição química do meio ambiente atmosférico. 


Nas construções de residências com o Sistema Construtivo em Steel Framing, os 
componentes estruturais estão geralmente revestidos e envolvidos em ambientes 
secos (atmosfera indoor), e consequentemente a taxa de corrosão do zinco 
deverá ser muito baixa. 


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De acordo com as especificações de revestimento mínimo da tabela 1, o zinco 
pode facilmente garantir a proteção do aço para toda vida útil da habitação, 
considerando que a residência esteja edificada dentro das normas e não sujeita a 
vazamentos constantes de água ou excessiva umidade que possa atingir o interior 
das paredes, que danificam não apenas o aço, mas qualquer outro tipo de material 
construtivo. 


Recomenda-se em geral a utilização nas paredes das construções de uma 
barreira de vapor feita com materiais “não-tecidos”, principalmente para as regiões 
marinhas, devido à sua ação de filtração, que não permite a passagem de vapores 
e névoa de cloretos, contribuindo de maneira direta para aumentar a durabilidade 
das edificações nestes ambientes. 


Propriedades do Zinco 


O processo de corrosão no aço acontece quando o mesmo fica exposto a 
intempérie sem qualquer proteção. O revestimento de zinco confere ao aço uma 
forma econômica de proteção, providenciando uma barreira física, bem como 
proteção catódica ao aço, pois quando o aço base é exposto por qualquer motivo, 
como cortes, riscos ou arranhões, o aço é protegido catodicamente pelo sacrifício 
da camada de zinco adjacente. 


7.8.Exigências para o dimensionamento dos Perfis de aço (Projeto 


Estrutural) 


O dimensionamento dos perfis componentes do Sistema Construtivo em Steel 
Framing deve ser feito com base nas normas descritas nos itens 7.1, 7.6.1, 7.6.2. 


As estruturas de aço devem ser dimensionadas de acordo as normas brasileiras 
ou normas estrangeiras, dentre as quais são relacionadas: 


• 
NBR 14762 Dimensionamento de Estruturas de Aço Constituídas por Perfis 
Formados a Frio -Procedimento, Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT), 2001 
• 
AISI LRFD Specification for the design of cold-formed steel structural 
members. American Iron and Steel Institute (AISI), 1996. 
• 
NBR 8800 Projeto e Execução de Estruturas de Aço de Edifícios, Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), 1986. 
A comprovação se dará pela apresentação da Anotação de Responsabilidade 
Técnica (ART) emitida pelo profissional responsável pelo projeto estrutural da 
edificação. 


O documento "Tabelas de dimensionamento estrutural para Edificações com 


o Sistema Construtivo em Steel Framing", disponível no site do CBCA -Centro 
Brasileiro de Construção em Aço, (www.cbca-ibs.org.br), traduz de forma 
prática os cálculos feitos através das normas adequadas. 
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A utilização das informações contidas nestas tabelas não isenta o construtor ou 
calculista da responsabilidade técnica referente ao cálculo da estrutura de aço. 


7.9.Ligação do Aço a outros Materiais -Elementos de Fixação 


Pinos, rebites e parafusos podem ser utilizados como elementos de fixação. 
Porém, devem ser preferencialmente utilizados os parafusos do 
tipo auto-brocantes ou auto-atarrachantes, que oferecem o melhor 
desempenho/produtividade. 


Os conectores podem ter espessuras e comprimentos variáveis, além de cabeças 
e ranhuras com formatos diferentes, de acordo com a utilização. Assim como o 
aço utilizado nos perfis, também os parafusos devem ser resistentes a corrosão. 
Portanto deverão ser usados, no mínimo, os parafusos do tipo zincados. 


Para a ligação da estrutura de aço com outros materiais, podem ser utilizados 
chumbadores mecânicos (atuação por fricção e/ou base de suporte), químicos 
(atuação por adesão) ou sistemas de fixação acionados a pólvora (finca-pinos), 
que devem garantir a fixação do sistema no material base . 


7.10. Incompatibilidade com outros metais 
Materiais em cobre e latão não podem ter contato direto com elementos em aço 
zincado. Isto se deve a possibilidade de formação de pilha galvânica que irá 
comprometer a durabilidade do aço base. Os perfis deverão permanecer isolados 
do contato direto através de dispositivos próprios, como anéis de plástico ou outro 
revestimento. 


7.11. 
Exigências para os demais materiais componentes do Sistema 
Construtivo em Steel Framing 
Além dos requisitos contidos no presente documento, devem ser respeitadas 
todas as exigências e recomendações de execução dos fabricantes dos produtos 
relacionados ao Sistema Construtivo em Steel Framing. 


Nos fechamentos externos, deverão ser utilizadas argamassas dentro dos padrões 
estabelecidos pelas normas adequadas, com resistência à compressão > 3 MPa, 
sendo que sua aplicação deverá ser feita através da adoção de uma das 
alternativas abaixo: 


A. 
projetada sobre tela de aço zincado com revestimento de 120 g/m², expandida 
e nervurada, aderida a barreira de vapor; ou, 
B. 
projetada sobre tela de fios de aço zincado expandida ou tela de poliester, 
aderida a papel alcatroado, aplicado sobre painéis de tiras de madeira 
orientadas (tipo OSB), com espessura maior ou igual a 11 mm; ou a chapas 
cimentícias com resistência a flexão > 10 MPa, aderida a barreira de vapor; 
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O acabamento poderá ser em pintura, pastilhas e cerâmicas , siding vinílico , entre 
outros. 


Nos fechamentos internos serão admitidas chapas de gesso acartonado, placas 
cimentícias, chapas de OSB com revestimento cimentício ou com argamassa 
projetada, siding cimentício ou siding vinílico, ou outros materiais que tenham a 
comprovação do mesmo desempenho mínimo exigido neste documento que os 
citados anteriormente. 


Estão disponíveis no site do CBCA -Centro Brasileiro de Construção em Aço, 
(www.cbca-ibs.org.br), informações sobre os diversos materiais componentes do 
Sistema Construtivo em Steel Framing ou sobre os seus fabricantes. 


7.12. Projetos complementares 
Os projetos complementares de hidráulica, elétrica, ar condicionado, telefonia e 
dados, entre outros, deverão estar de acordo com as normas ABNT. 


7.13. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas 
O projeto do SPDA -Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas, deve 
ser elaborado conforme NBR 5419 – Proteção de Estruturas Contra Descargas 
Atmosféricas. 


As estruturas metálicas podem inclusive ser utilizadas para a condução das 
descargas, sendo que em muitos casos a própria estrutura se constitui numa 
“gaiola de Faraday” permitindo maior proteção do usuário. 


7.14. Exigências de Execução da Obra – Instruções de montagem 
As melhores práticas de montagem estão detalhadas nos documentos "Guia do 
Construtor em Steel Framing – Dados Técnicos" e " Detalhes Construtivos 
para construções com o Sistema de Steel Framing", disponíveis no site do 
CBCA -Centro Brasileiro de Construção em Aço (www.cbca-ibs.org.br). 


7.15. Manutenção e Reformas 
Deverá constar do "Manual do Usuário" que a Construtora forneça ao futuro 
morador, informações adequadas e suficientes para que este conheça as 
peculiaridades do sistema construtivo adotado na construção do imóvel e possa 
fazer as eventuais manutenções e reformas. 


Deverá ainda constar do "Manual do Usuário" fornecido ao adquirente do imóvel, 
que no interior das unidades residenciais unifamiliares e multifamiliares só será 
admitida a realização de obras e modificações se respeitada a legislação vigente, 
e legalizadas as obras junto às autoridades públicas competentes. Observando 
ainda que é vedado aos condôminos ou legítimos usuários das unidades a 
derrubada ou alteração de qualquer parede estrutural, externa ou interna, e a 


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abertura de vãos em geral (para a instalação de janelas, ar condicionado), tendo 
em vista que a derrubada ou alteração delas poderá colocar em risco a estrutura 
da edificação construída em Steel Framing. 


Deverá ainda constar do "Manual do Usuário", que qualquer modificação feita sem 
a autorização expressa da Construtora, implica na perda das garantias 
estabelecidas, ficando o proprietário responsável por qualquer dano ou prejuízo 
que a sua ação venha a causar a si e a terceiros, a qualquer tempo. 


No caso de casas térreas ou de dois pavimentos que forem objeto de ampliação 
durante o período de vigência da garantia da construção, também deverá ser feita 
consulta prévia à Construtora da edificação, sob pena de perda das garantias 
estabelecidas, ficando o proprietário responsável por qualquer dano ou prejuízo 
que a sua ação venha a causar a sí e a terceiros, a qualquer tempo. 


8. GARANTIAS E RESPONSABILIDADES 
As informações contidas neste documento não substituem a assistência 
profissional especializada, nem isentam as construções da obrigatoriedade de ter 
um responsável técnico, conforme a legislação vigente, não cabendo aos 
organizadores deste documento qualquer responsabilidade pelo uso destas 
informações. 


8.1. Da Construtora 
No que diz respeito ao desempenho da edificação, incluindo a estrutura em aço, a 
Construtora oferecerá à Caixa Econômica Federal e aos adquirentes finais as 
garantias previstas na legislação brasileira, e as garantias adicionais exigidas 
especificamente pela CAIXA, conforme disposto no Anexo 1. 


Para formalização de tais garantias e esclarecimento de responsabilidades, a 
Construtora deve apresentar à Caixa Econômica Federal o documento “Termo de 
adesão e Responsabilidade para Edificações Habitacionais Construídas no 
Sistema Construtivo em Perfis Estruturais Formados a Frio de Aços Revestidos -
Steel Framing -Construtora ”, cujo modelo é apresentado no ANEXO 1 deste 
documento. 


8.2.Do Fabricante dos Perfis de aço da Estrutura 


No que diz respeito ao desempenho da estrutura em aço, o Fabricante dos perfis 
da Estrutura oferecerá à Caixa Econômica Federal, à construtora e aos 
adquirentes finais as garantias previstas na legislação brasileira e as garantias 
adicionais exigidas especificamente pela CAIXA, conforme disposto no Anexo 2. 


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Para formalização de tais garantias e esclarecimento de responsabilidades, o 
Fabricante deve apresentar à Caixa Econômica Federal o documento “Termo de 
adesão e Responsabilidade para Edificações Habitacionais Construidas no 
Sistema Construtivo em Perfis Estruturais Formados a Frio de Aços Revestidos -
Steel Framing -Fabricante dos perfis da Estrutura”, cujo modelo é apresentado no 
ANEXO 2 deste documento. 


8.3. Dos 
Fabricantes dos demais Materiais componentes do Sistema 
Construtivo em Steel Framing 
No que diz respeito ao desempenho dos demais materiais utilizados, os 
Fabricantes destes materiais oferecerão à Caixa Econômica Federal, à construtora 
e aos adquirentes finais as garantias previstas na legislação brasileira. 


9. VALIDADE DESTE DOCUMENTO 
Este documento passa a vigorar a partir da data de sua publicação, e é válido 
enquanto não forem propostas e validadas alterações na tecnologia que poderão 
ser analisadas e aprovadas a qualquer tempo. 


Considerando que no momento da publicação deste documento encontra-se ainda 
em discussão a Norma Brasileira de avaliação de desempenho de edifícios 
habitacionais, quando da publicação desta norma este documento deverá ser 
revisto para contemplar os novos requisitos exigidos pelas referidas normas. 
A coordenação da revisão deste documento será da CAIXA. 


10. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 
No momento da publicação deste Documento poderão haver empreendimentos 
que estejam sendo executados ou que já estejam prontos, utilizando de uma 
forma mais abrangente o sistema Steel Framing e que podem vir a ser objeto de 
interesse por parte de futuros mutuários da CAIXA. 
Assim sendo, este item aborda as condições para financiamento pela CAIXA 
destes imóveis. 


Todas as exigências de desempenho apresentadas anteriormente neste 
documento continuam válidas. Apenas serão admitidas algumas opções adicionais 
de soluções para o sistema Steel Framing. 


Conforme apresentado na figura 1A, poderão ser erigidas edificações que 
seguirem os preceitos adotados para a construção com o Sistema Steel Framing 
considerando o uso de chapas de OSB no telhado, com diversas opções de 
cobertura; 


Nos pisos dos pavimentos poderão ser utilizadas, além do steel deck e das prélajes, 
chapas estruturais cimentícias e chapas estruturais de OSB, ou mistas, com 
comprovado desempenho a flexão e a compressão similar ao de uma laje 
convencional. 


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O fechamento externo da edificação poderá ser feito também com placas 
cimentícias e sidings cimentícios, além das alternativas apresentadas 
anteriormente. 
11.CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Todas as eventuais dúvidas de enquadramento normativo do presente documento 
nas propostas submetidas ao exame técnico da CAIXA serão esclarecidas pela 
DIDUP / GEPAD; 
Por solicitação da CAIXA, como forma de induzir a implementação e a 
consolidação do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat – 
PBQP-H, a exigência de contratação de uma empresa ou profissional independente 
para acompanhamento da execução da obra e/ou ateste da sua observância às 
orientações do presente documento técnico previstas no subitem 2.2.3 do ANEXO 
1, não se aplica às empresas construtoras que possuam certificação nível A no 
SIQ-C / PBQP-H. 
Figura 1A - Desenho esquemático do Sistema Steel Framing

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12.FICHA TÉCNICA, GLOSSÁRIO 


12.1. FICHA TÉCNICA 
Estão listados a seguir os participantes da elaboração deste documento: 


Instituições: 


CBCA -CENTRO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO EM AÇO 
IBS -INSTITUTO BRASILEIRO DE SIDERURGIA 
SINDUSCON-SP -SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO 
DE SÃO PAULO 
ABRAGESSO -ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS FABRICANTES DE BLOCOS E 
CHAPAS DE GESSO 
ASTIC -ASSOCIAÇÃO DE TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CONSTRUÇÃO 


Fabricantes: 


CSN -COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL 
USIMINAS -USINAS SIDERÚRGICAS DE MINAS GERAIS S.A. 
KNAUF DO BRASIL 
LAFARGE GIPSUM 
PLACO DO BRASIL 
KOFAR 
ROLL-FOR 
MADEX 
MASISA 
BRASILIT 
PROMAPLAC 


Construtoras: 


ATLÂNTICA RESIDENCIAL 
CONSTRUTORA SEQÜÊNCIA 
CONSTRUTORA VIFRAN 
STEEL FRAME DO BRASIL E&C LTDA. 
VERTICON ENGENHARIA 


Demais participantes: 


UFMG -UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
CAIXA -CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 


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12.2. GLOSSÁRIO 
Aço zincado por imersão a quente: Aço obtido em um processo contínuo de galvanização, 
onde a chapa de aço mergulha em um pote de zinco líquido, adquirindo um revestimento 
zincado e grande resistência a corrosão. 


Aço zincado por eletrodeposição: Aço obtido em um processo contínuo de galvanização, 
onde a chapa de aço é revestida em uma ou em ambas as faces, por uma camada de zinco 
aplicado por eletrodeposição, adquirindo um revestimento zincado e grande resistência à 
corrosão. 


Aço com revestimento 55% Al-Zn : Aço obtido em um processo contínuo de galvanização, 
onde a chapa de aço mergulha em um pote com liga de alumínio (55%) e zinco (45%) líquido, 
adquirindo um revestimento a base de Al-Zn e grande resistência a corrosão, principalmente 
contra cloretos. 


Argamassa armada : Sistema de revestimento constituído de telas expandidas de aço 
zincado fixadas por meio de grampos ao painel base, servindo de ancoragem para o 
revestimento em argamassa projetada. 


Chapas de Gesso Acartonado : Chapas fabricadas industrialmente mediante um processo de 
laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas laminas de cartão, 
onde uma é virada sobre as bordas longitudinais e colada sobre a outra. 


OSB -"Oriented Strand Board" : Painel de madeira com uma liga de resina sintética, feita de 
quatro camadas prensadas cruzadas com tiras de madeira, ou “strands”, alinhadas em 
escamas, de acordo com o EN 300 OSB (Pré-Norma Européia). 


Perfil estrutural de aço formado a frio: Perfil obtido por dobramento, em prensa dobradeira, 
de tiras cortadas de chapas ou bobinas, ou por conformação contínua em conjunto de matrizes 
rotativas, a partir de bobinas laminadas a frio ou a quente, revestidas ou não, sendo ambas as 
operações realizadas com o aço em temperatura ambiente. 


Placa Cimentícia : Painel para fechamento interno ou externo de paredes, composto de 
cimento Portland, agregados naturais , reforçados por fios e/ou fibras sintéticas e/ou naturais e 
que pode ser parafusado diretamente nos perfis de aço zincado do Sistema Construtivo em 
Steel Frame. 


Steel Deck : forma metálica de aço zincado para a fabricação de lajes de concreto com forma 
incorporada. 


Siding Cimentício: Sistema de revestimento composto de lâminas de cimento Portland, 
agregados naturais , reforçados por fios e/ou fibras sintéticas e/ou naturais. Com a mistura 
destes materiais se obtém um produto homogêneo, de superfície lisa e de alta resistência. 


Siding Vinílico : Sistema de revestimento composto de perfis de PVC fabricados com aditivos 
especiais que garantem resistência e durabilidade adequadas aos padrões de habitabilidade. 
O material já vem em cores e não necessita de pintura. Vem sendo utilizado há mais de 20 
anos nos Estados Unidos. 


Sistema Construtivo em Steel Framing: Sistema construtivo de concepção racional, para a 
fabricação e montagem industrializada e em grande escala, quase todo a seco, onde os perfis 
estruturais formados a frio em aço zincado são utilizados para a composição das paredes 
estruturais, vigas secundárias e vigas de piso, e perfis não estruturais formados a frio em aço 
zincado podem ser utilizados para as paredes não estruturais. 


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SISTEMA CONSTRUTIVO UTILIZANDO PERFIS ESTRUTURAIS 
FORMADOS A FRIO DE AÇO REVESTIDOS 
( STEEL FRAMING ) 
REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMOS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA 


13.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 


Este documento utilizou as seguintes fontes bibliográficas: 


• 
Specification For The Design Of Cold Formed Steel Structural Members -AISI 
• 
Prescriptive Method For Residencial Cold-Formed Steel Framing -NASFA 
• 
Builder’s Steel Stud Guide -AISI 
• 
Continuous Hot Dip Coatings -Metal Handbook -Townsend, H.E 
• 
Durability of Galvanized Steel Building Components in Domestic Housing -
British Steel Technical -Welsh Laboratories 
• 
20 Year Inspection of LSF at DESH -Dofasco Inc.-De Meo, L.D. 
• 
Corrosion and Electrochemistry of Zinc-Plenum Publishing Corp.-Zhang, X.G. 
• 
Standard Methods of Fire Tests of Building Construction and Materials -ASTM 
• 
Fasteners For Residential Steel Framing -AISI 
• 
Shear Wall Values For Light Weight Steel Framing -Serret, R. -AISI 
• 
Standard Method of Static Load Test For Shear Resistance of Framed Wall -ASTM 
• 
Thermal Design Guide For Exterior Walls -AISI 
• 
Light Gauge Steel Framing for Housing – Helena Burstrand – SBI / IISI 
• 
Thermal Performance of Light Steel Frame Housing – IISI 
• 
Critérios Mínimos de Desempenho para Habitações Térreas de Interesse Social -IPT 
• 
Steel Frame House Construction -Tim Waite -Craftsman Book Company 
14.RELAÇÃO DE NORMAS CITADAS NESTE DOCUMENTO: 


As normas relacionadas contém disposições que, através de referência neste 
texto, constituem prescrições válidas para o presente documento. Na data da 
publicação deste documento, as edições indicadas eram válidas. Como todas as 
normas estão sujeitas a revisões, as partes envolvidas em acordos baseados 
neste documento devem investigar a possibilidade de utilização de edições mais 
recentes das normas indicadas. A ABNT mantém registros das normas válidas 
atualmente. 
As normas ou especificações estrangeiras, referenciadas genericamente em 
várias partes do texto do presente documento, devem ser reconhecidas 
internacionalmente e, no momento do uso, devem estar válidas. 


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SISTEMA CONSTRUTIVO UTILIZANDO PERFIS ESTRUTURAIS 
FORMADOS A FRIO DE AÇO REVESTIDOS 
( STEEL FRAMING ) 
REQUISITOS E CONDIÇÕES MÍNIMOS PARA FINANCIAMENTO PELA CAIXA 


Norma Título Mês/Ano 
NBR 8681 Ações e segurança nas estruturas 12/1984 
NBR 6673 Produtos planos de aço – Determinação das propriedades mecânicas à 
tração 07/1981 
NBR 9442 Materiais de construção – Determinação do índice de propagação 
superficial de chama pelo método do painel radiante 08/1986 
NBR 11675 
Divisórias leves internas modulares – Verificação da resistência a 
impactos 09/1990 
NBR 5419 Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas 02/2001 
NBR 10636 Paredes divisórias sem função estrutural – Determinação da resistência 
ao fogo Método de ensaio 03/1989 
NBR 9077 Saídas de emergência em edifícios. Procedimento 12/2001 
NBR 5628 Componentes construtivos estruturais – Determinação da resistência ao 
fogo’ 12/2001 
NBR 14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de 
edificações – Procedimento 11/2001 
NBR 6123 Forças devido ao vento em edificações 06/1988 
NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações 11/1980 
NBR 8800 Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (método dos 
estados limites) 04/1986 
NBR 14762 Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados 
a frio – Procedimento 11/2001 
NBR 7008 Chapas de aço-carbono zincadas pelo processo contínuo de imersão a 
quente 08/1994 
NBR 7013 Chapas de aço-carbono zincadas por imersão a quente – Requisitos 
gerais 12/1981 
NBR 6355 Perfis estruturais de aço, formados a frio 12/1980 
NBR 10735 Chapas de aço de alta resistência mecânica zincadas continuamente por 
imersão a quente 09/1989 
NBR 8054 Porta de madeira de edificação – Verificação do comportamento da folha 
submetida a manobras anormais 06/1983 
NBR 8051 Porta de madeira de edificação – Verificação da resistência a impactos 
da folha 06/1983 
NM86 
Chapas de aço lisas, revestidas com uma camada de liga alumínio-zinco 
pelo processo contínuo de imersão a quente, qualidade comercial, de 
perfilagem e estampagem 
01/1996 
NM 278 Determinação da Massa de Zinco no Revestimento de Chapas e Tubos 
de Aço Galvanizado ou Eletrogalvanizado 2002 
AISI LRFD Specification for the design of cold-formed steel structural members. 
American Iron and Steel Institute (AISI), 1996. 1996 
NBR 10844 Instalações prediais de águas pluviais 12/1989 
NBR 12190 Seleção da Impermeabilização 09/2002 
NBR 9575 Projeto de Impermeabilização 02/1998 
NBR 9574 Execução da Impermeabilização 09/1986 


Fonte : Homepage da ABNT ( www.abnt.org.br). Acesso em 17 de abril de 2003 


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